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PERIODONTITE E SUA RELAÇÃO COM A SAÚDE GERAL

Adriana Turnes Olsen - Especialista em Protese Dentárioa e Especializanda em Harmonia Orofacial - CRO 3899 • 13 de novembro de 2019
Também conhecida como periodontite, a doença periodontal tem um nome complicado, mas é muito mais comum do que você imagina. As doenças periodontais atingem cerca de 90% da população mundial. Segundo a Organização Mundial da Saúde são as principais responsáveis pela perda de dentes em adultos.   
 

Quais são as causas? 

A doença periodontal é identificada pela inflamação e destruição dos tecidos que protegem o dente, ou seja, a gengiva. Problemas que afetam o sistema imunológico, diabetes e hábitos como fumar e consumir bebida alcoólica podem levar à doença, mas a principal causa é a falta de higiene bucal. Sem a limpeza e a escovação adequadas, bactérias e restos de alimentos e células mortas produzem o chamado biofilme bacteriano – popularmente conhecido como placa bacteriana. O biofilme pode provocar a inflamação da gengiva (a gengivite em si), que, se não tratada, evolui para periodontite. Muitos fatores estão associados ao desenvolvimento ou progressão da doença: os controláveis incluem o tabagismo, o estresse, uma higiene oral precária e visitas não frequentes ao dentista, enquanto os fatores de risco não controláveis envolvem a hereditariedade e doenças sistêmicas. 
 

Qual é a relação entre a doença periodontal e as doenças sistêmicas? 

As doenças periodontais podem influenciar a saúde geral ao afetar diretamente ou contribuir para o desenvolvimento de enfermidades em outros órgãos. 
A periodontite é um indicador de risco para diversas condições sistêmicas, tais como doenças cardiovasculares, diabetes mellitus, nascimento de bebês prematuros e baixo peso. 
 

Periodontite na Maternidade 

A doença periodontal, por ser uma infecção, quando ocorre em gestantes é considerada um indicador de risco para o parto prematuro e o nascimento de crianças de baixo peso, podendo estar associada à pré-eclâmpsia. O risco para essas alterações ocorre, pois a doença periodontal promove o aumento na circulação sanguínea de mediadores inflamatórios e citocinas que podem induzir eventos como, por exemplo, a contração uterina. 
Além disso, é possível ocorrer a disseminação de bactérias patogênicas pela corrente sanguínea. 
 

Periodontite e Diabetes Mellitus 

O diabetes mellitus corresponde a um grupo de desordens metabólicas que apresentam como característica a hiperglicemia. Esta desordem pode se tornar crônica e acometer de forma secundária alguns órgãos, a exemplo dos rins, olhos, nervos e vasos sanguíneos. 
Com relação às alterações bucais no paciente diabético mal controlado, os estudos mostram que as manifestações iniciais do diabetes são: gengivites e periodontites. 
Além destas, podemos encontrar: disfunção da glândula salivar (diminuição da saliva), infecções orais e alterações do paladar.  
 

Periodontite e Doenças Cardiovasculares
 
Pesquisas recentes indicam que a periodontite pode estar associada também ao desenvolvimento de doença cardiovascular. Uma explicação para essa associação é que as proteínas inflamatórias e as bactérias presentes no periodonto (gengiva e osso) penetram na corrente sanguínea, causando diversos efeitos no sistema cardiovascular. 
Na doença periodontal, a possibilidade de bacteremia é maior pela proximidade dos agentes infecciosos com o tecido conjuntivo e seus componentes vasculares, como também pela facilidade de deslocamento das bactérias para a corrente sanguínea, podendo disseminar-se para qualquer local do organismo, sendo capazes de atingir, seriamente, outros órgãos internos, como o coração, os rins, os pulmões e até mesmo o cérebro. 
As doenças cardiovasculares e periodontais, ambas crônicas e multifatoriais, têm em comum uma base genética de suscetibilidade e, também, componentes comportamentais importantes, que incluem hábitos relacionados à dieta, higiene e à prática do tabagismo, dentre outros. 
 

Como identificar os sintomas? 

A periodontite é uma doença silenciosa e, em seus estágios iniciais, dificilmente provoca dor. Portanto fique atento! Há sinais que muitas vezes são ignorados e que podem servir de alerta. Sangramentos e inchaços na gengiva, dores ao mastigar, mau hálito, amolecimento dos dentes e sensibilidade excessiva são alguns destes sinais.  


Como tratar? 

Você já procurou um dentista e recebeu o diagnóstico é hora de começar o tratamento o quanto antes. Se a doença ainda estiver no estágio inicial, não será necessário procedimentos de grande complexidade.  O dentista realiza a remoção do tártaro e uma limpeza profunda para eliminar restos de comida que se acumulam no espaço entre o dente e a gengiva. 


Como prevenir? 

Além dos cuidados básicos (escovar os dentes no mínimo três vezes por dia e usar fio-dental), desenvolva o hábito de observar a sua boca como parte da rotina de higiene. Veja se há mudanças na cor e aparência dos dentes e das gengivas e procure logo um profissional se notar algo diferente. 
A prevenção caseira é importante, mas não é suficiente. Para garantir uma saúde bucal perfeita não deixe de visitar o seu dentista regularmente. É ele quem vai fazer uma limpeza mais profunda e identificar aquele problema que você não consegue diagnosticar sozinho. 


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ODONTOHALL - Blog

Por Adriana Turnes Olsen - Especialista em Protese Dentárioa e Especializanda em Harmonia Orofacial - CRO 3899 2 de setembro de 2020
Existem dois tipos de bruxismos causados por diferentes patologias. O bruxismo diurno, que é a pressão dentária quando o paciente está acordado, e o noturno, que está ligado à um distúrbio do sono.
Por Adriana Turnes Olsen - Especialista em Protese Dentárioa e Especializanda em Harmonia Orofacial - CRO 3899 27 de agosto de 2020
É incontestável que o fio dental é uma importante ferramenta para combater proliferação de bactérias na boca. Além disso, o uso desse instrumento previne a ação de cáries e o surgimento da doença periodontal, como indicam os resultados de diversas pesquisas. No entanto, você conhece os diferentes tipos de fios dentais e suas indicações?
Por Adriana Turnes Olsen - Especialista em Protese Dentárioa e Especializanda em Harmonia Orofacial - CRO 3899 11 de março de 2020
Sim, mas as chances são bem menores do que com os adoçantes naturais. A cárie começa quando os resíduos de certos alimentos na boca começam a fermentar. “Quando as bactérias se alimentam desses resíduos, elas soltam um ácido que acaba corroendo o esmalte que envolve os dentes”, diz o cirurgião-dentista Ilan Weinfeld, da Universidade Metodista de São Paulo.
Por Adriana Turnes Olsen - Especialista em Protese Dentárioa e Especializanda em Harmonia Orofacial - CRO 3899 20 de fevereiro de 2020
Pesquisas mostram que o tabaco, álcool e a exposição ao sol são os principais fatores de risco. E que a maior parte dos casos da doença é detectada em fase avançada. O diagnóstico precoce do câncer bucal favorece maiores possibilidades de cura mas ausência de sintomatologia na fase inicial, o medo e a falta de informação da população são fatores que podem estar associados ao seu diagnóstico tardio. O cirurgião-dentista exerce um papel primordial na prevenção do câncer de boca.
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A ironia é que estudos americanos sugerem que a falta de senso pode estar justamente em mantê-lo. Isso porque, sem acompanhamento e higiene adequados, esses dentes camuflam encrencas graves. Embora a maioria só procure o dentista depois de sentir a dor provocada quando o siso rasga a gengiva, especialistas indicam que o melhor período para extração dos sisos é entre os 15 e 18 anos, isso porque nessa faixa etária a formação das raízes do dente do siso ainda não está completa o que torna a extração do siso mais simples e com melhor pós-operatório. Entretanto, a cirurgia pode ser feita sem riscos em qualquer idade.
Por Adriana Turnes Olsen - Especialista em Protese Dentárioa e Especializanda em Harmonia Orofacial - CRO 3899 11 de dezembro de 2019
A fototerapia é um recurso bastante comum na estética e na reabilitação . As propriedades do laser, por exemplo, são versáteis e podem ser utilizadas em uma série de tratamentos: no combate à dor, na cicatrização e no rejuvenescimento, para citar apenas algumas das aplicações. Uma técnica um pouco menos conhecida, mas nem de longe menos eficaz, é a ILIB. A abreviação deriva do inglês Intravascular Laser Irradiation of Blood, que, em tradução livre para o português, significa Irradiação de Luz Laser sobre o Sangue. O que é a ILIB? De forma simples, dá para dizer que a ILIB é a irradiação contínua do laser terapêutico vermelho e/ou infravermelho na região da artéria radial. A partir de uma pulseira fixada no pulso do paciente, o laser é absorvido e, então, percorre toda a corrente sanguínea. Esse mecanismo provoca uma série de efeitos imediatos e encadeados, mas que têm duração prolongada no metabolismo. Primeiro, há o aumento na síntese da principal proteína fisiológica reguladora do sistema oxidativo corpóreo, o Superóxido Dismutase (SOD). Em seguida, essa enzima inativa as espécies reativas de oxigênio (EROs), protegendo as células contra mutações e envelhecimento. Além disso, a irradiação do laser favorece a melhora na capacidade de deformação e de movimento do sangue das hemácias, interferindo na cascata do ácido araquidônico (que têm efeito inflamatório) e induzindo à produção de prostaciclinas, que propiciam um caráter mais fluido ao sangue — atenuando problemas vasculares. A fototerapia é um recurso bastante comum na estética e na reabilitação. As propriedades do laser, por exemplo, são versáteis e podem ser utilizadas em uma série de tratamentos: no combate à dor, na cicatrização e no rejuvenescimento, para citar apenas algumas das aplicações. Uma técnica um pouco menos conhecida, mas nem de longe menos eficaz, é a ILIB. A abreviação deriva do inglês Intravascular Laser Irradiation of Blood, que, em tradução livre para o português, significa Irradiação de Luz Laser sobre o Sangue. A terapia ILIB na estética A irradiação de laser está a serviço da beleza, é claro! Com sessões de 30 a 60 minutos, a ILIB é eficaz para: rejuvenescer tecidos, já que estimula a formação de fibras colágenas na pele e permite sua ativação; tratar cicatrizes e fibroses, melhorando a fisiologia e aumentando a elasticidade da derme; potencializar o emagrecimento, maximizando a circulação sanguínea e linfática; combater a queda de cabelo, ativando células do folículo pilo-sebáceo e a concentração de mastócitos, além de promover o nascimento e o crescimento dos fios. A técnica ILIB na saúde Na saúde, os protocolos com laser também são recomendados para tratar desordens comuns, tais como: dores ocasionadas por processos inflamatórios agudos e/ou crônicos; pressão arterial elevada e alta taxa de gordura e açúcar no sangue; indícios de agregação trombocitária; imunidade baixa, com déficit de imunoglobulinas (IgA, IgM e IgG). Não é incrível o que o ILIB pode fazer? Já estamos aguardando você! Fonte: blog.shopfisio.com.br
Tratamento de Canal Odontohall
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Laserterapia Odontologia
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Atualmente na odontologia existem vários tipos de procedimentos novos com a finalidade de minimizar dores e com excelentes resultados. Um deles se baseia no uso da Laser terapia. Vamos conhecer alguns exemplos de casos onde ela pode ser usada e os principais benefícios da Laser terapia na odontologia? Vem comigo!
Por Adriana Turnes Olsen - Especialista em Protese Dentárioa e Especializanda em Harmonia Orofacial - CRO 3899 • set 04, 2019 16 de outubro de 2019
Tudo sobre Prótese Protocolo! Prótese protocolo sobre implantes é a colocação de diversos implantes na maxila ou na mandíbula, nos quais serão parafusadas próteses dentárias. A prótese fixada na maxila dispensa a parte da antiga dentadura que recobre o céu da boca. A prótese protocolo é o tratamento mais moderno para reposição dos dentes perdidos e substitui com vantagem, as antigas próteses totais.
Por Adriana Turnes Olsen - Especialista em Protese Dentárioa e Especializanda em Harmonia Orofacial - CRO 3899 4 de setembro de 2019
Muitos clientes procuram o dentista após a finalização de seus tratamentos ortodônticos para fazer o tão sonhado clareamento dental imaginando que após a ortodontia este é o único tratamento que eles precisam. Porém a ortodontia é apenas uma das etapas de tratamentos odontológicos que levam a estabilização e sucesso do tratamento a longo prazo. Infelizmente muitos profissionais não orientam seus pacientes em relação a este assunto. Isto faz com que ao longo dos anos muitos pacientes tenham experiências negativas devido à perda dos seus tratamentos ortodônticos por movimentações indesejadas de seus dentes. Várias são as causas que levam a recidiva, dentre elas temos: - A não remoção dos dentes do siso, mesmo que inclusos (quando indicado); - A ausência de guias de desoclusão, as guias caninas que muitas vezes estão desgastadas devido ao antigo padrão de mordia; - Bruxismo, muito comum em adultos e também em adolescentes; - Ausência de contato de alguns dentes e contatos exagerados em outros, mais conhecidos como contatos prematuros; ⁃ Crescimento tardio da mandíbula; ⁃ Tempo de contenção inadequado; ⁃ Problemas periodontais; ⁃ Tamanho e forma dos dentes, ação do lábio inferior e interposição lingual inadequada; ⁃ Expansão rápida da maxila, severidade do apinhamento inicial e diminuição do comprimento e largura do arco dentário superior e inferior. Por este motivo antes de finalizar um tratamento ortodôntico, o ideal é procurar um especialista em REABILITAÇÃO ORAL para que este avalie o padrão de mordida e auxilie o ortodontista na finalização do caso orientando o mesmo a realizar pequenos ajustes de posição dental. O mesmo vale para os casos já finalizados, porém nestes casos o dentista reabilitador fará pequenos ajustes dentais e/ou incrementos de materiais, resina ou porcelana, a fim de proporcionar contatos simultâneos bilaterais, guias caninas e desoclusão anterior que são a chave do sucesso da estabilização dental.
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